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A publicidade enquanto contadora de histórias
 

As histórias existem desde os primórdios da civilização. Como forma envolvente e persuasiva de comunicação, as histórias criam uma reacção emocional e convencem o ouvinte a aderir a um ponto de vista. As nossas mentes, naturalmente, querem enquadrar as experiências numa história, porque isso ajuda-nos a processar, compreender e a memorizar informações. Mas quais são os ingredientes para uma história de marca perfeita?
 
  • Conheça o seu objetivo: Quem é a sua audiência, qual é a intenção da sua história e como vai transmitir a sua mensagem? As melhores histórias têm uma razão e são contadas com emoção em cada canal.
  • O papel e a responsabilidade da sua marca: As histórias de marcas têm de fazer um esforço maior para parecer genuínas e ter um significado. Devem destacar-se de outras marcas e provar (no contexto) as afirmações, em vez de as fazer. A marca deve desempenhar o papel secundário, mas deve ser fundamental para a história.
  • Chamar e manter a atenção: Um começo impactante é chamativo no mundo atarefado de hoje. Mas um enredo inteligente, divertido, intrigante ou surpreendente ajuda a mantê-lo.
  • As histórias arquetípicas ecoam entre culturas: Existem certas histórias presentes na consciência humana colectiva. Elas ecoam entre gerações e geografias, um factor cada vez mais importante para as marcas internacionais cujo objectivo é dirigir-se a diferentes culturas.
  • Quem é o seu protagonista? Cada história deve ter personagens acessíveis. Seja um herói ou um vilão, uma história deve inspirar empatia.
  • Uma revelação cria emoção: As melhores histórias são multidimensionais e com algumas reviravoltas. As revelações provocam as reacções mais fortes em audiências que manterão a sua audiência alerta e manterão a sua atenção.
  • Destilar o enredo: Encontre um equilíbrio nas informações partilhadas; muito pouca informação reduz a riqueza da história e informação a mais pode tornar a história previsível – o verdadeiro deslize da narração!
  • Dar satisfação: Cada história deve ter um final satisfatório. O prémio Nobel de Psicologia, Daniel Kahneman, destaca a importância do peak-end - isto é, quando a experiência total é fundamentalmente avaliada pelos seus momentos finais.
 
De um modo geral, é verdade que as marcas preferem a TV como meio de escolha para o storytelling. No entanto, o storytelling é uma disciplina multi-canal, multissensorial, de forma que as marcas devem usar todos os sentidos para obter um impacto optimizado enquanto revelam diferentes partes da narrativa em cada fase. Cada canal deve usar os seus pontos fortes para enquadrar a história numa perspectiva diferente, mergulhando de novo o público na história da marca em curso. Então, como é que o OOH contribui?
 O OOH tem uma presença única no quotidiano dos consumidores. Deparar-se com os mesmos sítios todos os dias que revelam uma parte diferente da narrativa, cria antecipação e deleite.
 
A campanha da Uber cria um jogo de palavras em que Uber também significa Super. As divertidas criatividades apresentam  tipos de pessoas diferentes que adoram a Uber e as suas histórias - por exemplo, a motorista que é Ubermulher, ou seja, Supermulher, o piloto que é Ubersónico, ou seja, Supersónico, ou Uberet (NDTR: beret= boina), apenas porque se trata de um grupo engraçado de homens com boinas.
 
Gosto de olhar para os cartazes na cidade e fico frequentemente ansioso por ver mais e mais novas campanhas da marca. O que é que eles vão dizer desta vez? Qual é o próximo episódio? Entrevistado para as “Histórias Urbanas da JCDecaux”, França
 
Para o OOH, uma das suas forças é a sua própria existência física. Nenhum outro meio pode criar uma experiência totalmente imersiva para o público, transportando-o para terras distantes. E, em vez de fazer afirmações, com o OOH as marcas permitem ao público interagir directamente com a história, construindo uma associação pessoal com a marca num cenário excitante, enquanto os seus sentidos são intensificados.
 
 Experimentar uma história no mundo real através do OOH facilita uma experiência partilhada a dois níveis: entre a marca e a sua audiência, e dentro da própria audiência. As pessoas ligam-se devido ao seu afecto pela personagem e discutem o final da história. Desta forma, a experiência cria uma lealdade tribal, que por sua vez fortalece a ligação emocional com a marca.O OOH apresenta novas oportunidades para um storytelling inovador. A integração de dados e as Mensagens Dinâmicas permitem contar progressivamente a história ao público em ambientes urbanos relevantes, em diferentes zonas da cidade e contextualizá-la ao vivo para coincidir com eventos. Com a integração das redes sociais, as marcas também podem criar uma ligação pessoal com o público, permitindo-lhes contribuir e interagir com o enredo e as suas personagens.

O OOH é um canal privilegiado que manterá qualquer história como uma prioridade. Com uma narrativa multicanal inteligente, as campanhas de storytelling em OOH garantem variedade e antecipação, construindo a marca a longo prazo de forma eficaz.
 

Publicado em Creative Solutions