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A forma de comprar produtos e serviços está a mudar com a pandemia, e os retalhos estão a adaptar-se a isso

À medida que a incerteza sobre o vírus Covid-19 cresce, os consumidores tornaram-se mais cautelosos nas suas compras em espaços públicos, passando a preferir a utlização do espaço online.

Quase metade (47.2%) dos utilizadores de internet nos Estados Unidos sondados pela Coresight Research no passado mês disseram estar a evitar idas aos Centros Comerciais. E se o cenário piorar, aproximadamente três quartos afirmaram deixar de ir completamente aos Shoppings. O mesmo se aplica aos outros tipos de lojistas. 32,7% das respostas afirmam que se tentou evitar contacto pessoal e mais de metade defende que irá mesmo evitar todo o tipo de contacto caso o vírus alastre. Quanto mais velhos os inquiridos, maior a tendência para o distanciamente entre comprador e vendedor - o que é compreensível dado que a faixa etária mais idosa é tida como a mais susceptível de ter consequências graves para a sua saúde caso seja infectado.

No entanto, as necessidades dos consumidores não desaparecem. Em alguns mercados, até aumentaram. Ao ponto de a Amazon, por exemplo, ter comunicado que haverá atrasos nas entregas por aumento do número de pedidos e que, por vezes, pode nem sequer ser feita a encomenda. Por outro lado, empresas de packaging estão em forte ascenção, o mesmo acontecendo com os serviços de entregas domiciliárias como a já mencionada Amazon, mas também a Instacart, a Kroger, a Shipt e o Walmart.

Da mesma forma, enquanto as compras cara a cara estão a diminuir, os vendedores estão a informar os consumidores de que estão a ser tomadas medidas para garantir a saúde do seu staff e dos seus clientes .
 

Publicado em Atualidade