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O marketing sensorial provoca emoções e aproxima as marcas dos consumidores. Descubra o que é e como criar experiências que ficam.

Uma música de fundo, um aroma inesperado, a textura ao toque, o som que nos acompanha sem darmos conta. O marketing sensorial não é novo, mas continua a ser uma das ferramentas mais eficazes ao serviço das marcas que querem criar ligações emocionais com a sua audiência.

Saiba o que é o marketing sensorial, porque é importante e como utilizar na sua próxima campanha. 

O que é o marketing sensorial e porque é importante?

O marketing sensorial é uma estratégia que ativa os sentidos (visão, audição, olfato, tato e paladar) para criar experiências mais ricas, memoráveis e emocionais à volta de uma marca.

Em vez de se limitar ao que se vê, ouve-se. Cheira-se. Toca-se. Vive-se. Tudo isso influencia perceções, emoções e comportamentos de compra. Estes estímulos, no momento certo, criam experiências impossíveis de ignorar. Fazem com que a marca permaneça na memória de forma mais profunda e duradoura, e despertam emoções que ligam as pessoas às marcas.

Além disso, entre tantos estímulos visuais, quem ativa outros sentidos destaca-se naturalmente. Um aroma exclusivo, uma sonoridade coerente, uma textura inesperada – tudo conta. Os ambientes sensoriais bem construídos captam e retêm a atenção, criando contextos em que as pessoas querem estar mais tempo, e interagir mais.

 

Desafios a considerar no marketing sensorial

Como qualquer estratégia com impacto emocional, o marketing sensorial exige equilíbrio, contexto e intenção, ou pode rapidamente tornar-se ruído. Um excesso de estímulos sensoriais (ou estímulos mal alinhados com a marca) pode causar ruído e confusão em vez de reforçar a mensagem. Além disso, nem todos os canais permitem ativar todos os sentidos. Os canais digitais, por exemplo, trabalham sobretudo visão e som. Já o Out-of-Home permite integrar outras sensações, como aroma ou toque. Tudo isto exige consistência: se a marca tem um aroma luxuoso numa loja e a detergente noutra, a experiência quebra-se. O sensorial exige coerência, e isso exige planeamento.

 

Como implementar o marketing sensorial 

A tentação de usar o marketing sensorial como um “truque” é grande, mas raramente eficaz. Para funcionar, precisa de estratégia, consistência e sensibilidade. Aqui está como começar:

1. Defina a emoção que quer provocar

Antes de escolher sons, luzes, aromas ou texturas, pare e pense: qual é o estado emocional que quer provocar nas pessoas? Quer que se sintam confiantes? Relaxadas? Desafiadas? Fascinadas?

Esta decisão não é estética; é estratégica. A emoção certa define o tom da experiência e alinha todos os estímulos ao mesmo objetivo. Escolha uma emoção principal e, no máximo, uma secundária. Demasiadas intenções sensoriais criam ruído.

2. Identifique os sentidos mais relevantes para a sua marca

Algumas marcas vivem da visão. Outras brilham pelo som. Outras ainda surpreendem pelo tato ou por pequenos detalhes invisíveis. É essencial perceber quais os sentidos que melhor traduzem a identidade da marca e o contexto em que ela aparece.

  • Se atua em espaços físicos, o olfato e o tato podem ser cruciais.
  • Em ambientes urbanos, visuais fortes e som direcionado fazem mais sentido.
  • Em eventos, uma experiência multissensorial bem planeada pode ser a peça que faltava para gerar envolvimento.

3. Crie experiências coerentes, realistas e alinhadas com o contexto

O impacto sensorial não vem da intensidade, mas da coerência. Um aroma suave, mas alinhado com a marca. Uma sonoridade discreta, mas distinta. Um material que se destaca pelo toque, sem extremos. Cada estímulo deve reforçar o outro e nunca competir.

Além disso, pense no contexto onde a experiência vai acontecer: num aeroporto, num centro comercial, na rua, numa loja? Cada ambiente tem as suas regras, limitações e oportunidades.

4. Use a tecnologia a seu favor

A tecnologia permite transformar ideias sensoriais em experiências reais, escaláveis e mensuráveis. Nos formatos exteriores, pode usar:

  • Som direcional, que envolve sem incomodar.
  • Luz dinâmica, que reage ao ambiente e ao tempo real.
  • Interatividade sensorial, através de movimento ou proximidade.
  • Conteúdo personalizado, que adapta mensagens consoante a hora, o clima ou o tipo de público. 

5. Interatividade por movimento ou proximidade

As pessoas gostam de sentir que fazem parte da ação. Os sensores que reagem ao movimento ou à aproximação permitem criar campanhas que respondem em tempo real, com luzes a acender, sons a tocar ou imagens a mudar conforme o público interage. Esta experiência personalizada capta a atenção, cria surpresa e incentiva o envolvimento espontâneo. É uma forma poderosa de transformar um momento passivo em ativo.              

6. Efeitos térmicos localizados

Pode ser uma imagem de 4 pessoas e a texto

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Para campanhas que querem ir mais longe, os estímulos físicos como o calor ou ar em movimento criam sensações únicas. Imagine um anúncio de bebida refrescante que provoca uma ligeira brisa no rosto, ou uma campanha de roupa térmica que aquece a pele na aproximação. Estes efeitos, cuidadosamente medidos, adicionam uma dimensão extra, fazendo com que a mensagem “se sinta” e não apenas se veja.     

7. Experiências audiovisuais sincronizadas 

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Quando vários ecrãs espalhados pela cidade comunicam em sintonia, com sons, luzes e imagens coordenadas, a campanha ganha escala e impacto. Esta articulação cria uma narrativa que percorre diferentes pontos, gerando curiosidade e expectativa à medida que as pessoas a descobrem em sequência. É uma forma inteligente de manter a atenção e criar uma presença de marca poderosa e envolvente.

 

8. Ativações pop-up com degustação ou amostras

JCDecaux apresenta as 10 campanhas mais inovadoras e impactantes que  marcaram a comunicação exterior em 2024 | JCDecaux Portugal

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Combinar o espaço exterior com experiências físicas (como oferecer uma pequena amostra ou permitir que o público experimente um produto) eleva a campanha a outro nível. O contacto direto com o produto ativa vários sentidos e gera uma ligação emocional imediata, que dificilmente se alcança só com imagem ou som. É um convite irresistível para conhecer, experimentar e lembrar.

9. Campanhas adaptadas ao contexto ambiental

Uma imagem com ar livre, árvore, rua, chão

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As campanhas que se adaptam às condições ambientais (como aromas libertados só de manhã, ou ecrãs que mudam com o tempo) tornam a comunicação relevante e integrada no dia a dia das pessoas. Esta contextualização aumenta a atenção e reforça a perceção de que a marca “está presente” e sabe estar no momento certo.

10. Integração com dispositivos móveis 

A publicidade exterior não vive isolada do digital. Usar QR codes ou tecnologia NFC para oferecer experiências sensoriais complementares (como playlists, conteúdos exclusivos, interatividade aumentada) cria um prolongamento da experiência no telemóvel. Isto permite uma conexão mais duradoura e personalizada, além de recolher dados valiosos para otimizar futuras campanhas.

Marketing sensorial com a JCDecaux: quando uma marca se sente, não se esquece

O marketing sensorial é uma oportunidade estratégica para criar ligações mais fortes, mais humanas e mais memoráveis com quem realmente importa.

Na JCDecaux, trabalhamos todos os dias para transformar espaços públicos em experiências de marca. Com formatos digitais, áudio, interatividade e localizações premium, ajudamos as marcas a sair do óbvio – e a entrar nos sentidos.

Quer que a sua marca se sinta? Fale connosco e descubra como dar vida (e emoção) às suas campanhas.

Publicado em Atualidade