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A arte de desconstruir a comunicação das marcas e torná-la num storytelling memorável em campanhas de publicidade OOH. Uma entrevista única com a Creative Copywriter, Luísa Amorim.
 

Pensou que queria ser jornalista, mas acabou por se render ao mundo da escrita criativa em publicidade. Luísa Amorim começou a trabalhar como content e creative copywriter, para clientes a nível nacional e internacional, a partir do momento que descobriu o seu talento para contar histórias (storytelling) e acrescentar assim, valor emocional às marcas.

O segredo por detrás de um storytelling perfeito

Entrevistámos a creative copywriter, de modo a obter a sua opinião, enquanto profissional no setor de marketing, de como a escrita criativa pode melhorar a perceção do consumidor face a uma marca.

Segundo Luísa Amorim, qualquer marca que recorra ao storytelling, para promover a sua empresa e o produto ou serviço que disponibilizam ao consumidor, vai conseguir penetrar no mercado e, por fim, converter. Por outras palavras, quanto mais personalizado e emocional for a publicidade de uma marca, melhor será a aceitação do público-alvo.

A creative copywriter destaca o exemplo de uma conhecida marca de bebidas que tem como icone o Pai Natal, como uma marca de referência na aplicação do storytelling na publicidade OOH. Esta empresa já não vende somente a sua bebida, associa-a a estados emocionais de felicidade e de energia que são transmitidos através de imagens e curtas frases inspiradoras.

O poder do storytelling em publicidade passa por conseguir contar uma história em que se explica o benefício do produto ou serviço, ou seja, como o mesmo vai transformar a vida do consumidor. Portanto, o seu valor acrescentado deve estar incluído nesta comunicação personalizada, que garante que não haja uma sensação de venda “forçada”.

Rumo a um storytelling memorável

O ingrediente principal para um storytelling memorável “é ter emoção e sentimento nas palavras, e também nas imagens escolhidas”, afirma Luísa Amorim. Contudo, esta receita não pode (nem deve) ser repetida. Tudo depende do tema, do contexto e da mensagem que se quer passar na publicidade.

A especialista em conteúdo criativo acrescenta, “no fundo, importa saber para quem estamos a falar. Quem é o público-alvo? E, a partir daí, criar e contar uma história que fale diretamente para essas pessoas”. Uma campanha bem-sucedida é assim a que está focada em relacionar-se com o “outro lado”, ou seja, o consumidor. 
E que meio melhor para falar com os consumidores do que a Comunicação OOH que está ao longo de todo o dia, através de diferentes ambientes e localizações, a acompanhar as audiências e a fazer parte das suas vidas sem sequer se aperceberem? Este é o ponto de partida para estabelecer uma relação que, mais tarde, se converte em vendas.

Como transmitir emoções através do storytelling?

Luísa Amorim declara que “não existe uma estratégia específica para construir um storytelling único em OOH, o que importa é treinar todos os dias a curiosidade e chamar a atenção”.
O estímulo diário destas duas capacidades naturais é aquilo que vai permitir ao creative copywriter de exercer a sua criatividade em publicidade.

Um profissional que se dedica à escrita de copy criativo para publicidade, no ramo de OOH (Out-of-Home),deve ler e escrever bastante e, principalmente, ser uma parte ativa na análise de referências de mercado e na captação de novas tendências de consumo. Como é que isto se consegue? Indo para a rua e estando atento ao que se passa à sua volta.

Um copywriter apenas consegue garantir um excelente conteúdo publicitário se observar o que está a ser bem feito na concorrência. Só assim compreende como as marcas de referência estão a comunicar com os consumidores, de modo a detetar novas oportunidades para aplicar no seu trabalho criativo.

Como mencionado anteriormente, segundo Luísa Amorim, não existe uma estratégia única e definida a 100% para a escrita de um storytelling diferenciador, apelativo e eficiente em campanhas de publicidade outdoor. Contudo, existem elementos-chave que devem ser tidos em conta:
 

  • Perceber o que a marca quer;
  • Saber qual é o objetivo da campanha;
  • Identificar as mais-valias do produto/seriviço e como destacá-las; 
  • Saber qual o tom de voz;
  • Perceber os sentimentos e emoções que querem comunicar.


Depois disso é apenas necessário treinar a criatividade, até ao ponto de começar a fluir naturalmente ao ponto de conseguirmos vender o produto sem falar no produto.  

Segundo a creative copywriter, “tal não quer dizer que um título para alguma campanha OOH (Out-of-Home) não demore 5 ou 6 horas a surgir, é normal. Agora, isso só se treina ao sermos constantemente curiosos com aquilo que está a acontecer no meio”.

Semelhante ao que acontece nos canais digitais, para que um copy seja memorável numa publicidade OOH (Out-of-Home) tem de ser curto, emotivo, criativo e único. Só assim os consumidores se recordam de uma campanha e associam-na à marca.

A próxima década do storytelling na publicidade OOH

O storytelling vai continuar a ser relevante na próxima década, afirma Luísa Amorim. Contudo, haverá uma crescente necessidade de as marcas personalizarem a sua oferta.
O setor OOH (Out-of-Home), bem como outras áreas de comunicação, vão deixar de olhar para data comum, como é o caso da idade, género e estrato social.

A oferta do produto e o conceito da sua comunicação terá de ser, cada vez mais, personalizada e pessoal. Só assim o consumidor prestará atenção ao storytelling e à mensagem que a campanha OOH que transmitir, pois o mesmo será feito e adaptado às suas necessidades de consumo.

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Publicado em Tendências